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Para 72% dos brasileiros, vacinação contra doenças infecciosas deve ser obrigatória

Índice está acima da média global, que é de 59%, aponta nova pesquisa da Ipsos

Por Da Redação
Ás

Para 72% dos brasileiros, vacinação contra doenças infecciosas deve ser obrigatória

Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil

De acordo com a pesquisa ‘Monitor Global dos Serviços de Saúde’, feita pela Ipsos, sete em cada dez brasileiros (72%) acreditam que a vacinação contra doenças infecciosas deve ser obrigatória no país. O índice está acima da média global, que é de 59%. 

Emirados Árabes Unidos, empatado com a Indonésia, com 78%, lidera a pesquisa. Curiosamente, México, Argentina, Peru, Colômbia e Chile aparecem todos com mais de 70% de concordância à vacinação obrigatória, mostrando a força da crença nas vacinas na região.

No entanto, em Portugal, apenas 38% dos entrevistados acreditam que a vacinação contra doenças infecciosas deveria ser obrigatória. O resultado coloca os portugueses na última colocação do ranking, entre 34 países participantes – atrás inclusive de outros países com fortes movimentos anti-vax como Estados Unidos (43%) e Alemanha (52%).

Apesar de expressivos, os números do Brasil vêm apresentando queda ano após ano. Em 2021, 77% dos entrevistados eram a favor da vacinação obrigatória; Em 2020, 78% responderam positivamente e, em 2018, 75%.

Sistema público de saúde

A pesquisa ainda questionou os entrevistados sobre a eficiência do sistema público de saúde. No Brasil, 78% dos entrevistados consideram que há lentidão para conseguir agendar uma consulta médica. A média global é de 64%. Portugal lidera o ranking, com 88%, seguido por Hungria (86%) e Peru (81%). Na outra ponta do ranking está a Suíça, com 34%.

Já para 67% dos brasileiros, o sistema público de saúde está muito sobrecarregado. Portugueses novamente lideram esta insatisfação, com 87% de concordância, seguido pelos britânicos (83%) e suecos (82%).

Além disso, 80% dos entrevistados no Brasil acreditam que a maioria da população não tem condições de pagar por bons tratamentos de saúde. A média global é de 61%. A África do Sul, com 85%, lidera a visão negativa quanto aos custos dos tratamentos. Já Suécia e Coreia do Sul são os dois que menos veem os custos altos (ambos 24%).

A pesquisa ‘Global Health Service Monitor’ foi realizada pela Ipsos entre os dias 22 de julho e 5 de agosto de 2022, com 23.507 entrevistados, em 34 países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Argentina, Arábia Saudita, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Portugal, Romênia, Suécia, Suíça, Tailândia e Turquia. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

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