Para conter o avanço do novo coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde orientou as secretarias locais para que vacinas de rotina, como as que protegem contra caxumba e rubéola, sejam adiadas até 15 de abril, quando termina a primeira fase da campanha de vacinação antecipada contra a gripe. A medida visa evitar aglomerações, descongestionar o sistema de saúde e diminui o contrato social de idosos.

A campanha de vacinação contra a gripe, de início agendada para o dia 13 de abril, foi antecipada para última segunda-feira (23). Além de proteger a população contra a própria influenza (gripe comum), a antecipação da campanha diminui impactos sobre os serviços de saúde e facilita o diagnóstico da Covid-19, que contem sintomas parecidos com a da gripe comum.

No início da campanha, serão atendidos profissionais de saúde e idosos. Como os mais velhos possuem maior risco de complicação em caso de infecção pelo coronavírus, o Ministério da Saúde recomenda que, durante o período em que eles se deslocarem aos postos para se imunizar contra a gripe, as vacinas de rotina da população sejam adiadas.

Nos EUA, diante da ativa circulação do vírus do sarampo e da febre amarela, a recomendação é para que as estratégias de vacinação dessas doenças permaneçam, mas os processos de trabalho das equipes sejam planejados para evitar aglomerações e tumultos.