"Pequenas diferenças podem fazer com que a máscara encaixe ou não”, alerta cientista
Pesquisadores analisaram os tipos de máscaras usadas como prevenção à Covid-19

Foto: CDC/Pexels
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, realizaram diversos testes para avaliar a eficácia de diferentes modelos de máscara de proteção, usada como medida restritiva contra o coronavírus.
Em casos de surtos de doenças transmitidas pelo ar, a população pode escolher por usar máscaras protetoras ou um respirador para ajudar a reduzir sua exposição a riscos de partículas suspensas no ar. A KN95 e FFP2, por exemplo, deve estar bem ajustada.
“Nós sabemos que, a não ser que haja um bom encaixe entre a máscara e o rosto do indivíduo, muitos aerossóis e gotículas podem vazar por cima e pelos lados, como várias pessoas que utilizam óculos percebem”, afirma, em nota, Eugenia O’Kelly, principal autora do artigo.
No testes, os voluntários usaram N95, KN95, cirúrgicas e de tecido. A eficácia delas foi avaliada por meio de um aparelho contador de partículas, que permite comparar a concentração de partículas dentro e fora da máscara. Os testes comprovaram que todas protegem o indivíduo e que o modelo N95 oferece um grau maior de segurança, filtrando mais de 95% das partículas no ar quando ajustado da forma ideal.
“Encaixar perfeitamente no rosto é um grande desafio técnico e, como o nosso trabalho mostrou, pequenas diferenças, como um nariz 1 centímetro mais largo ou bochechas levemente mais cheias, podem fazer com que a máscara encaixe ou não”, pontua O’Kelly.