Pesquisa argentina aponta alta eficácia da Sputnik V contra mutação brasileira da Covid
Uso do imunizante no país foi barrado pela Anvisa

Foto: Reprodução/Prensa Latina
Um estudo realizado pelo Instituto de Virologia da Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina, aponta para a eficácia da vacina russa Sputnik V contra a variante brasileira do coronavírus, identificada pela primeira vez em Manaus (AM).
Segundo a pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (24) pelo fundo soberano da Rússia, cerca de 99,65% dos vacinados com a Sputnik desenvolveram anticorpos para o coronavírus no 42º dia após a aplicação da segunda injeção da vacina.
Já outros 85,5% dos desenvolveram anticorpos no 14º dia após a aplicação da primeira injeção de Sputnik V, conforme divulgou a pesquisa. A vacina já possuí o registro para uso em 66 países com uma população total de mais de 3,2 bilhões de pessoas.
De acordo com a fabricante da Sputnik, estudos pós-vacinação em vários países demonstram que ela é a vacina mais segura e eficaz contra o coronavírus. Em termos de número de aprovações recebidas dos reguladores governamentais, o imunizante ocupa o segundo lugar no mundo.
No Brasil, O imunizante foi rejeitado pelos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência acredita que o imunizante, produzido pelo Instituto Gamaleya, tenha falhas e pendências de documentação apresentadas ao governo brasileiro.


