PF aponta que não há evidências de mandante por trás das mortes de Bruno e Dom
No momento, dois suspeitos estão presos. 'Executores agiram sozinhos', diz comunicado
A Polícia Federal informou nesta sexta-feira (17), em comunicado, que as investigações sobre a morte do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips apontam que não houve mandante ou organização criminosa envolvida no crime. Até o momento, duas pessoas foram presas por suposto envolvimento nos assassinatos.
A nota divulgada pelo comitê de crise, coordenado pela PF, diz que a apuração continua e novas prisões podem ocorrer, mas as investigações "apontam que os executores agiram sozinhos". "As investigações também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito. Por fim, [o comitê de crise] esclarece que, com o avanço das diligências, novas prisões poderão ocorrer", afirma o comunicado.
O indigenista brasileiro e o jornalista inglês desapareceram em 5 de junho, na região do Vale do Javari, na Amazônia. Os restos mortais encontrados no local das buscas por Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips na Amazônia chegaram a Brasília na quinta-feira, onde passarão por perícia no Instituto Nacional de Criminalística, órgão da PF.
