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PF faz operação para prender suspeito de ser operador financeiro de lobista do STJ

Um deles é Diego Cavalcante, suspeito de ser operador financeiro do esquema de vendas de decisões judiciais do lobista Andreson Gonçalves, que atuava em gabinetes do STJ

Por FolhaPress
Ás

Atualizado
PF faz operação para prender suspeito de ser operador financeiro de lobista do STJ

Foto: Arquivo/PF

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (14), a sexta fase da Operação Sisamnes, que investiga um suposto esquema de vazamentos e venda de decisões no STJ (Superior Tribunal de Justiça) com a participação de servidores.

Desta vez, os policiais federais tentam cumprir dois mandados de prisão preventiva (sem tempo determinado) e um mandado de busca e apreensão, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), no Distrito Federal. Os dois alvos de prisão são considerados, até o momento, foragidos.

Um deles é Diego Cavalcante, suspeito de ser operador financeiro do esquema de vendas de decisões judiciais do lobista Andreson Gonçalves, que atuava em gabinetes do STJ.

Nesta terça-feira (13), a PF apreendeu automóveis de Cavalcante em Brasília. As investigações apontam que ele recebeu transferências bancárias de R$ 6,5 milhões de uma empresa de Andreson e depois sacou uma parte do valor em dinheiro vivo.

Segundo a PF, os alvos desta ação são investigados que realizaram atos graves de obstrução da Justiça visando a embaraçar a execução das medidas judiciais cumpridas na quinta fase da operação, deflagrada nesta terça.

Na ocasião, o ministro Cristiano Zanin, autorizou 11 mandados busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores no montante aproximado de R$ 20 milhões e a proibição dos investigados de saírem do país, com a apreensão de seus passaportes.

As ações abrangeram os estados de Mato Grosso, São Paulo e Distrito Federal.

Zanin considerou haver indícios de empréstimos, dívidas e operações comerciais simuladas com o objetivo de viabilizar a devolução disfarçada de valores, caracterizando possível lavagem de dinheiro.

Entre os locais onde houve busca e apreensão, estão endereços ligados a Ussiel Tavares, ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Mato Grosso, em Cuiabá.

Em nota, Ussiel diz que não recebeu a decisão que embasou o pedido de busca e apreensão e que desconhece os motivos da ação.

"De todo modo, reafirmo meu total compromisso com a verdade e coloco-me inteiramente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários", diz o advogado.

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