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PF indicia irmã de Aécio Neves por obstrução da justiça após receber informações sigilosas

Andrea Neves e outros envolvidos aguardarão decisão do MP

Por Da Redação
Ás

PF indicia irmã de Aécio Neves por obstrução da justiça após receber informações sigilosas

Foto: Reprodução/Internet

A Polícia Federal concluiu o inquérito da Operação Escobar nesta quarta-feira (10) e indiciou a irmã do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, dois escrivães da corporação, dois advogados e um empresário por crimes como corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça. O Ministério Público ainda deve definir se abre ou não denúncia contra os indiciados. Caso eles sejam denunciados, a Justiça deverá decidir se aceita ou não a denúncia e os torna réus. 

As provas contra os servidores da PF foram encaminhadas à Corregedoria Regional da corporação em Minas. De acordo com o inquérito, o empresário Pedro Lourenço recebia informações sigilosas de investigações da corporação a partir de conversas com o advogado Ildeu da Cunha Pereira, que morreu em fevereiro deste ano.

Operação Escobar

A Polícia Federal deflagrou a operação Escobar em junho de 2019. Na ocasião, foram presos dois advogados e os dois servidores da corporação suspeitos de retirar documentos sigilosos do sistema da própria polícia e vazar informações sobre as operações. Eles estavam sendo investigados pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, obstrução de Justiça e violação de sigilo funcional.

Na ocasião, Andrea Neves foi intimada a depor como testemunha. Ela só passou para a condição de investigada dias depois. Na época, o então vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), e o empresário Joesley Batista, dono da JBS, estavam entre os detidos. Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram depois que documentos da Operação Capitu foram encontrados na casa de Andrea Neves, em dezembro de 2018.

Após os documentos terem sido encontrados na casa dela, a PF constatou vazamento de informações sobre outras operações. Os advogados teriam acesso privilegiado às informações e as usavam para oferecer aos clientes facilidades ilegais.

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