Pfizer cobra resposta do Brasil após vender 54 milhões de doses para Chile, Peru e México
O país tem apresentado resistência para compra por causa do valor e da baixa oferta das doses
A farmacêutica americana Pfizer cobra uma resposta do Ministério da Saúde do Brasil sobre a compra da vacina da covid-19 fabricada pela empresa em parceria com a alemã BioNTech. Recentemente, a farmacêutica já negociou a venda de 54 milhões de doses para o Chile, Peru e México.
Segundo apuração do "O Estado de S. Paulo", a Pfizer deu um prazo de sete dias para o governo brasileiro se manifestar.
O Brasil mantém uma resistência para comprar as vacinas da Pfizer por causa das especificidades para o armazenamento dos imunizadores, que precisam estar a menos de 70ºC, além do preço e da oferta de poucas doses.
Em nota, a Pfizer disse que aguarda um "posicionamento oficial do ministério em resposta à proposta" e que o prazo "expira em alguns dias". A empresa já fechou venda para mais de 30 nações.
Ainda de acordo com a empresa, caso a proposta seja aceita, a vacina será "capaz de imunizar milhões de brasileiros já no 1º semestre" de 2021. Para este ano, ela produzirá 50 milhões de doses; em 2021, será 1,3 bilhão. As doses são reservadas a "países que fecharam acordos antecipados".
