Política
Oposição pedia uma investigação específica contra o presidente
FOTO: Clauber Cleber Caetano/PR
A Procuradoria-Geral da União (PGR) rejeitou, nesta sexta-feira (08), um pedido de abertura de uma apuração contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência nas investigações envolvendo o Ministério da Educação, no caso do ex-ministro Milton Ribeiro.
Em ofício, a vice-procuradora-geral, Lindôra Maria Araújo, se opõe ao pedido de autoria dos deputados federais Israel Matos Batista e Reginaldo Lopes (PT-MG), assim como da bancada do PT na Câmara. Os parlamentares haviam requerido uma nova ação para investigar Bolsonaro.
A PGR argumenta que, em razão da existência já de um inquérito sobre o assunto, não se torna necessário a abertura de uma investigação adicional.
Segundo a vice-procuradora, “somente por meio do devido acesso ao procedimento formal investigativo será possível o pleno conhecimento dos elementos de informação que foram colhidos após a deflagração de medidas cautelares e, por consequência, a devida apreciação pelo Parquet e as providências a serem adotadas”.
Além disso, Lindôra aponta ainda que as solicitações propostas não "inovam nem trazem consigo quaisquer elementos para contribuir com as investigações em andamento”. Em conclusão, ela afirma que a PGR deve se manifestar ainda para decidir se Bolsonaro será ou não investigado no inquérito relatado pela ministra Cármen Lúcia.
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