PIB do 2º tri deve ficar perto de zero, mas 2º semestre promete crescimento
O dado é um dos últimos que completa o retrato do ritmo de recuperação da economia antes do número oficial do PIB ser conhecido

Foto: Reprodução/R7
A divulgação na última sexta-feira (13) do IBC-Br, índice mensal do Banco Central que serve como uma prévia do PIB, mostrou grande crescimento da economia em junho, de 1,1% na comparação com maio, mas fraco no segundo trimestre completo, de apenas 0,1% em relação ao trimestre anterior.
O dado é um dos últimos que completa o retrato do ritmo de recuperação da economia no segundo trimestre antes de o número oficial do Produto Interno Bruto (PIB) ser conhecido, ele deve ser divulgado em 1º de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os setores de serviços, varejo e indústria são outros que já tiveram os resultados para o período divulgados pelo IBGE, com sentidos mistos. Os serviços cresceram em junho, as vendas do varejo caíram e a indústria andou de lado.
Economistas acreditam em projeções de crescimento perto do zero, alguns nem descartam uma nova variação negativa no segundo trimestre, depois da queda de 4,1% no ano passado e um crescimento de 1,2% nos primeiros três meses deste ano.
No entanto, a volta da circulação e das atividades esperada para esta segunda metade do ano, a aceleração da vacinação e nenhuma nova onda de contaminações, pode acelerar um ritmo mais forte de crescimento. Isso sustenta as projeções para um PIB que deve crescer mais de 5% até o final deste ano.