O piloto Terry Brown fotografou o momento no qual a aeronave que conduzia passou no meio das luzes azuladas da aurora boreal. A imagem registrada pelo piloto foi feita em 12 de outubro durante um voo entre a cidade de Nova Iorque e Anchorage, no Alasca, nos Estados Unidos. O fenômeno foi gerado por uma tempestade geomagnética, uma das mais fortes ocorridas em anos, de acordo com informações da MetSul Meteorologia. A aurora pôde ser observada na América do Norte, Islândia e Norte da Europa. 

Nas redes sociais, foram compartilhadas fotos em quase todo o Canadá e em pelo menos 15 estados americanos. Ainda segundo a MetSul, o fenômeno não tem efeitos perceptíveis no Brasil e o máximo que pode ocorrer é alguma interferência no sinal de televisão por satélite. Os lugares mais impactados ficam próximos aos polos do planeta. Nessas áreas, o fenômeno pode provocar problemas na rede elétrica, disparos de alarmes, interferências em GPS e problemas na propagação de ondas de rádio.

Embora seja popularmente conhecida como aurora boreal, o fenômeno da natureza tem nomes diferentes a depender da localização em que ele ocorre. Segundo o Laboratório de Paleomagnetismo da Universidade de São Paulo (USP), o nome genérico é aurora polar, mas quando as luzes aparecem no Hemisfério Norte, são chamadas de aurora boreal ou luzes do Norte. Já quando estão no Hemisfério Sul, o nome é aurora austral.