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FOTO: Reprodução
Na semana em que o racismo reverso entrou em debate no Brasil, o Lado B de Brasília conversa com o deputado Bira Corôa, eleito pela Bahia, estado considerado o mais negro do Brasil. Bira Corôa, que também é professor, explica porque racismo reverso não existe e traz reflexões sobre como historicamente se tentou destruir a cultura e a autoestima dos negros e como são importantes as políticas e ações afirmativas no combate ao racismo. Ele mostra como o preconceito está na nossa sociedade quando se aceita que um negro correndo é potencialmente um ladrão, um branco correndo precisa ser socorrido.
Numa espécie de aula rápida, o deputado mostra como a população de rua é fruto do que se estuda como "abolição da escravatura", critica a "lei da vadiagem" implantada logo após a suposta libertação dos negros e mostra como ela afetou na população carcerária no Brasil.
De toda forma, Bira Corôa pondera que há avanços na implementação de políticas como a de cotas nas universidades públicas ou no serviço público (como ocorre na Bahia), também na recente celebração do cabelo crespo - ele conta aqui como as irmãs se "torturavam" para manter os cabelos esticados.
Quanto à cultura, Bira prefere não indicar nomes específicos, mas ressalta a obra de Glauber Rocha e ainda indica o filme nacional "Eles não usam Black Tie".
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