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Polícia afirma que execução de ex-delegado foi planejada cinco meses antes do crime

Dois veículos roubados foram usados na ação criminosa

Por Da Redação
Às

Atualizado
Polícia afirma que execução de ex-delegado foi planejada cinco meses antes do crime

Foto: Reprodução

A execução do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes em Praia Grande, no litoral de São Paulo, começou a ser planejada mais de cinco meses antes do crime, de acordo com policiais que investigam o caso.

O ex-delegado-geral da Polícia Civil do estado foi assassinado a tiros de fuzis por cerca de seis criminosos encapuzados na última segunda-feira (15). O carro que ele dirigia era um modelo Fiat Argo sem blindagem, da esposa, que ficou com 29 perfurações de balas. O delegado estava sozinho no veículo.

De acordo com a investigação, o plano para poder matar Ruy teve início em meados de março, quando um dos carros utilizados na emboscada, um Jeep Renegade, foi roubado de São Paulo. Outro veículo, um Toyota Hylux, foi roubado em julho, também na cidade paulista.

O Hylux aparece nas imagens gravadas por câmeras de segurança que registraram o crime. Do veículo, os criminoso já saem atirando. Os veículos foram apreendidos pela polícia após terem sido abandonados em Praia Grande pelos criminosos, que fugiram. O Renegade estava estacionado em uma rua e o Hylux havia sido queimado. Os dois veículos foram identificados a aproximadamente 2 km do local do crime.

Um terceiro carro, também utilizado pela quadrilha, auxiliou na fuga dos criminosos. A pedido do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, a Justiça determinou as prisões temporárias de dois suspeitos identificados pelos policiais.

Entre as hipóteses levantadas pelas autoridades é que o ex-delegado foi assassinado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) pelo histórico de combate à facção, que comandava o tráfico de drogas na Bahia e já ameaçou matá-lo.

Um dos suspeitos de envolvimento no homicídio de Ruy já esteve detido no passado em um presídio controlado pelo PCC, de acordo com promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

Outra hipótese em investigação pela polícia é de que Ruy possa ter sofrido uma emboscada e assassinado por desafetos em função do trabalho como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande.

Ruy tinha 64 anos e morava com a esposa em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. Ele não deixou filhos.

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