Polícia de Brasília investiga se houve manipulação do veneno de cobra para produzir drogas
A suspeita é que a substância possa ter sido usada na mistura de alucinógenos e outros entorpecentes sintéticos

Foto: Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura a manipulação das cobras e a suposta extração do veneno para a produção de alucinógenos e drogas sintéticas. A investigação teve início após o estudante Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, 22 anos, ser picado por uma serpente da espécie Naja kaouthia na capital do país.
O caso desencadeou uma série de operações policiais e a apreensão de 16 cobras de variadas espécies. Algumas estão no topo do ranking das mais venenosas do mundo.
Existe a suspeita de que o veneno da Naja possa ter sido manipulado, de alguma forma, para produção e mistura de entorpecentes, sobretudo os sintéticos. A Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema) tem, além dessa linha de investigação, outras que indicam tráfico internacional de animais exóticos. A variedade de cobras e a forma como eram acondicionadas são indícios que facilitariam a manipulação dos animais.