Preço médio de voos domésticos subiu 36,4% em 7 meses no Brasil, diz Anac
Maior tarifa no período foi encontrada em Roraima, a R$ 1.119,42. A menor é do Distrito Federal, com custo médio de R$ 511,68.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o preço médio das passagens aéreas no Brasil subiu 36,4% de janeiro a julho deste ano, para R$ 606,42, em comparação a igual período de 2021. É o maior preço registrado entre os sete primeiros meses do ano desde 2008, quando a média era de R$ 980,39. Segundo os dados da agência, o aumento é puxado principalmente pela alta do dólar e do combustível.
A maior tarifa no período foi encontrada em Roraima, a R$ 1.119,42. A menor é do Distrito Federal, com custo médio de R$ 511,68. De acordo com o jornal O Globo, nas rotas mais disputadas, como a ponte aérea Rio-São Paulo, o preço de um único trecho pode se aproximar dos R$ 3 mil nos próximos dias. Portanto, a solução é planejar, pesquisar e comprar com antecedência as passagens.
Veja o preço médio cobrado pelas companhias aéreas do Brasil, segundo a Anac:
-Azul: R$ 700,12
-Gol: R$ 581,80
-Latam: R$ 513,26
Combustível
De janeiro até o fim de setembro, o combustível de aviação acumula aumento de 47,64%, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), já considerando a redução de 0,84% anunciada pela Petrobras. Entre julho de 2019 e julho deste ano, o QAV subiu quase 169%, enquanto a gasolina teve reajuste de 50,9%, diz a entidade.
Como o custo da operação está muito alto, o avião voa o mais cheio possível. Em agosto, o movimento de passageiros em voos domésticos chegou a 92,4% em relação à igual período antes da pandemia. A taxa de ocupação superou 81%.