Prefeitura de São Paulo diz que vai registrar queixa de deputados que entraram em hospital de campanha

Parlamentares afirmaram que tiveram autorização do Iabas

[Prefeitura de São Paulo diz que vai registrar queixa de deputados que entraram em hospital de campanha]

FOTO: Reprodução

Um grupo de deputados e assessores entraram, na quinta-feira (4), à tarde, no hospital de campanha do Anhembi, montado de modo emergencial pela prefeitura de São Paulo para atendimento de pacientes infectados com a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. 

Segundo da prefeitura, os políticos entraram no hospital, filmaram os pacientes e profissionais sem autorização. O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que a gestão de Bruno Covas (PSDB) registraria queixa-crime contra o grupo de políticos na sexta-feira (5).

Estiveram no hospital os deputados estaduais Coronel Telhada (PP), Letícia Aguiar (PSL), Adriana Borgo (PROS), Marcio Nakashima (PDT) e Sargento Neri (Avante). Toda ação foi filmada e publicada pelos próprios parlamentares em suas redes sociais. Em nota, o grupo afirmou que tinha autorização para entrar. 

"Cinco deputados e assessores invadiram nesta tarde, quinta-feira (04/06), o HMCamp do Anhembi de maneira desrespeitosa, agredindo pacientes e funcionários verbal e moralmente, colocando em risco a própria saúde porque inicialmente não estavam usando EPI e a própria vida dos cidadãos que estão internados e em tratamento na unidade", diz a Prefeitura, em nota divulgada para a imprensa. 

Do outro lado, os deputados negaram a acusação, e por meio de nota, eles dizem que tiveram a autorização do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), que administra o hospital, para entrar no local. Além disso, afirmam que o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, sabia que eles entrariam.

Nas imagens gravadas pelos parlamentares, o deputado Coronel Telhada diz que não há colchões nas camas e mostra também alas vazias. "Não precisa falar nada, as imagens já mostram. Infelizmente, tudo vazio", afirma o parlamentar.


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