Prejuízo do comércio com feriados será menor em 2022, diz CNC

Próximo ano terá menos feriados nacionais em dias úteis

Por Da Redação
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Prejuízo do comércio com feriados será menor em 2022, diz CNC

Foto: Getty Images

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que devido à menor quantidade de feriados nacionais caindo em dias úteis em 2022 as perdas do comércio tendem a ser as menores em 8 anos. Neste ano, o comércio varejista sofreu prejuízo de R$ 22,11 bilhões em razão dos feriados. No próximo ano, de acordo com a estimativa da CNC, esse prejuízo deve ser de R$ 17,25 bilhões. Ou seja, uma redução de 22%.

Confirmada a projeção, será o menor prejuízo anual com feriados desde 2014, quando as perdas a preços atualizados foram estimadas em R$ 16,86 bilhões. Segundo a confederação, o cálculo leva em conta as perdas do setor por conta da queda no nível de atividade nos feriados e também a elevação dos custos de operação. Nesse caso, cada feriado reduz a rentabilidade anual média do setor comercial como um todo em 1,29%. "Cada feriado em dias comerciais gera um prejuízo de R$ 2,46 bilhões ao varejo", afirma a entidade. Em 2022, serão 9 feriados nacionais e 5 pontos facultativos. O ano terá apenas um feriado nacional prolongado.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, há dois lados da situação. “Apesar de favorecer atividades econômicas específicas, como as turísticas por exemplo, para boa parte dos demais setores da economia a maior incidência de feriados em dias úteis tende a gerar prejuízos, por conta da queda no nível de atividade ou pela elevação dos custos de operação”, destacou Tadros, no informe sobre a pesquisa.

Impacto

Ainda segundo a CNC, as atividades com maior peso da folha de pagamentos tendem a ser as mais impactadas. Juntos, os segmentos de hiper e supermercados (R$ 3,33 bilhões), de vestuário, calçados e acessórios (R$ 2,83 bilhões) e o comércio automotivo (R$ 2,63 bilhões) deverão responder por mais da metade (51%) das perdas previstas. Segundo o levantamento, esses três segmentos concentram 55% da folha de pagamentos do comércio varejista brasileiro.

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