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Presidente da confederação dos pescadores recebe voz de prisão durante a CPMI do INSS

Depoente foi acusado de apresentar inverdades e contradições, além de ter se mantido em silêncio

Por Da Redação
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Presidente da confederação dos pescadores recebe voz de prisão durante a CPMI do INSS

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, recebeu voz de prisão do presidente da CPMI do INSS, o senador Carlos Viana, na segunda-feira (3).

Convocado como testemunha pela comissão, Lincoln se manteve em silêncio em parte do depoimento, valendo-se da garantia de um habeas corpus concedido para ele pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).

O relator, o deputado Alfredo Gaspar (União - AL), pontuou ainda que Lincoln mentiu duas vezes. Uma das mentiras está relacionada a declaração de que renunciou ao cargo na direção da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA), quando na realidade foi afastado como medida cautelar. Já a segunda mentira foi ter negado “por meio do silêncio” conhecer o Careca do INSS, mas ter admitido ter relação ao responder outras perguntas.

Outros dois tópicos que o depoente teria mentido seria em relação a sua relação com o tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, e sobre informações quanto à procuração passada a Adelino Rodrigues Junior.

Lincoln acabou sendo acusado de ter apresentado “inverdades e contradições” que seu silêncio “prejudicou a verdade”. No fim da sessão, ele foi levado até a delegacia do Senado.

Sobre a CBPA

A Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA) é uma das investigadas na Operação Sem Desconto, que tem como objetivo apurar descontos irregulares em benefícios do INSS no período de 2019 a 2024.

Segundo Alfredo Gaspar (União - AL), a confederação tinha apenas quatro cadastros em maio de 2023 e passou a ter 757 mil em 2025, com tentativas de filiar 40 mil pessoas falecidas

De acordo ainda com o relator, a organização recebeu R$ 221 milhões em descontos associativos.

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