Presidente da Síria Bashar al-Assad acusa Donald Trump de roubo de petróleo
De acordo com o secretário dos EUA, as tropas permanecem na região para proteger as instalações

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O presidente da Síria Al-Assad - país que se encontra mergulhado numa guerra civil desde 2011 -, acusa o presidente americano Donald Trump de roubar o petróleo produzido no país.
Tal caso foi motivo para o país Russo, aliado ao regime Al-Assad, classificar a declaração como ato de "bandidagem estatal internacional".
Com isso, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, explicou que embora a Casa Branca tenha anunciado a retirada de suas tropas do norte da Síria em outubro, os 500 soldados mantidos para proteger as instalações de petróleo, com a ajuda das forças curdas não são apenas combatentes do grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, mas também do governo russo e do regime sírio.
Ainda segundo ele, as tropas russas estão ajudando Damasco a tentar recuperar o controle das instalações petrolíferas do país.
Os dois países assinaram um acordo bilateral de cooperação energética em 2018 que concede direitos exclusivos a Moscou para reconstruir o setor de petróleo e gás sírio, porém Trump não escondeu o interesse em se beneficiar do petróleo que suas tropas estão protegendo.
Embora o país tenha reservas relativamente pequenas em comparação com as de outros países do Oriente Médio, o governo de Bashar al-Assad contribui consideravelmente para a receita no setor de petróleo e gás.
Em 2018, a Síria contava com uma reserva estimada de aproximadamente 2,5 bilhões de barris de petróleo. A vizinha Arábia Saudita tinha cerca de 297 bilhões, o Irã 155 bilhões e o Iraque 147 bilhões.