O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, precisará explicar no Congresso Nacional nesta semana os motivos do patamar atual da taxa básica de juros (Selic), mantida em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado.

Na terça-feira (25), ele falará na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, na quinta (27), participará de um debate no plenário do Senado. A presença de Campos Neto no Senado antecede a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 2 e 3 de maio. 

No final do segundo dia de encontro, o comitê divulgará o novo valor da Selic. Com a entrega das novas regras fiscais, a expectativa do governo é de que o Banco Central revise a taxa básica de juros para baixo.

Correção do FGTS

O Supremo Tribunal Federal (STF) volta a analisar na próxima quinta (27) se a Taxa Referencial (TR) deve ser utilizada como índice de correção dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ação foi apresentada em 2014 pelo partido Solidariedade, que diz que a taxa não acompanha a derrota desde 1999.  Na última quinta-feira (20), os ministros Luís Roberto Barroso, relator, e André Mendonça votaram pela derrubada da correção do fundo pela TR. Segundo eles, não há inconstitucionalidade na taxa.