Presidentes dos três Poderes participam de solenidade de posse no STJ

Aras fala que pandemia deve ser superada "com a graça divina"

Por Juliana Dias
Ás

Presidentes dos três Poderes participam de solenidade de posse no STJ

Foto: STJ

O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse nesta quinta-feira (27) que "nesses dias difíceis é bom contar com pessoas sábias" e esperar que"com a graça divina, o avanço da pandemia haverá de ser superado". A fala foi feita na cerimônia de posse do ministro Humberto Martins como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal.

"O Ministério Público brasileiro não faltará com esta casa de Justiça, com este tribunal da cidadania, contribuindo com a missão de lançar pontes na defesa dos direitos fundamentais e para a resolução célere e pacífica de conflitos, bem como apresento votos de saúde plena e de uma gestão profícua e feliz. Com a graça divina, o avanço da pandemia haverá de ser superado e os conflitos, que lhe são subjacentes também, e o tribunal da cidadania continuará servindo ao Brasil, como vem ocorrendo desde a sua criação", afirmou.

Além de Aras, participaram da solenidade o presidente  da República Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli e os presidentes das duas Casas do Congresso Nacional (Rodrigo Maia, da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre, do Senado Federal).

No discurso de posse, Humberto Martins disse que deseja fazer uma gestão participativa e destacou a importância do Judiciário para a manutenção da democracia. "Irei tratar com harmonia e com diálogo a defesa do Brasil e da cidadania. Significa conduzir um dos grandes tribunais superiores do nosso país, responsável pelo julgamento de inúmeros casos de grande repercussão política, social e econômica, que impacta da vida de milhares de cidadãos brasileiros", registrou.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, falou que a atuação do judiciário é primordial para dirimir os efeitos da radicalidade e intolerância. "As ruínas da democracia podem ser facilmente previstas quando identificamos o enfraquecimento das instituições republicanas e das liberdades individuais e coletivas", colocou.

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