Procurador-geral de Israel diz que Netanyahu não precisa renunciar
Netanyahu é acusado de suborno, fraude e quebra de confiança

Foto: Palácio do Planalto/flickr
O procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, anunciou nesta segunda-feira (25) que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusado de crimes de suborno, fraude e quebra de confiança não precisará renunciar ao cargo.
A agência Associated Press divulgou que juristas israelenses entendem que um primeiro-ministro pode continuar no cargo enquanto responde a processos judiciais. A lei israelense, porém, prevê a renúncia de outras autoridades como ministros de estado, quando acusadas de crimes.
Portanto, não está claro se Netanyahu precisará se afastar de outras funções — o premiê acumula os cargos de ministro da Agricultura, Trabalho e Bem-Estar, Saúde e Diáspora.
Enquanto corre o processo contra Netanyahu, Israel continua sob indefinição de quem ocupará o cargo de primeiro-ministro. Após o atual premiê não conseguir formar coalizão, o oposicionista Benny Gantz recebeu a função de tentar formar o novo governo.