Produção industrial baiana cresce 1,1% de abril para maio

Setor passa pela primeira vez a ter variação positiva no acumulado do ano

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Produção industrial baiana cresce 1,1% de abril para maio

Foto: Depois de dois fortes recuos consecutivos, a indústria automobilística voltou a crescer/ Secom

A produção industrial baiana cresceu 1,1% de abril para maio deste ano. O indicador representa o segundo resultado positivo consecutivo para o estado, nessa comparação, e acima da média nacional (-0,2%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional (PIM-PF Regional) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (12). 

No país como um todo, neste mesmo período, a atividade fabril cresceu mais no Pará (59,1%), no Rio de Janeiro (8,8%) e em Goiás (1,6%). As maiores quedas foram registradas em Santa Catarina (-1,3%), no Rio Grande do Sul (-1,4%) e no Espírito Santo (-2,2%).

Na comparação com o mês de maio de 2018, a produção industrial baiana também avançou (12,3%) e superou a do país como um todo (7,1%). Segundo o IBGE, apesar da baixa base de comparação, em razão dos efeitos da greve dos caminhoneiros em maio de 2018, foi o melhor maio para a indústria na Bahia desde 2010, quando a produção havia crescido 21,7%.

Os melhores resultados no país nessa comparação ficaram com Paraná (27,8%), Rio Grande do Sul (19,9%) e Santa Catarina (19,3%), e os três recuos foram registrados no Pará (-0,7%), em Minas Gerais (-2,4%) e no Espírito Santo (-17,4%).

Setores

Tanto a indústria de transformação (12,9%) quanto a extrativa (2,2%) apresentaram resultado positivo na comparação com maio de 2018, seguindo o crescimento de 9 dos 11 segmentos pesquisados separadamente na Bahia. 

A maior alta veio da fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (125,1%), mas a produção de veículos (48,9%) e a metalurgia (75,5%) tiveram as principais contribuições positivas para o resultado em geral do estado. A fabricação de outros produtos químicos (-11,9%) e a de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-6,4%) registraram os maiores recuos.

Com o desempenho de maio, a produção industrial baiana passou, pela primeira vez em 2019, a ter variação positiva no acumulado no ano  (0,1%) e crescimento no acumulado em 12 meses (1,4%).

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