Produção industrial baiana cresce 7,4% em maio

No entanto, segue em queda no acumulado de 2019 (-2,9%)

[Produção industrial baiana cresce 7,4% em maio]

FOTO: GOV-BA

A produção na indústria da Bahia teve de abril para maio o segundo maior avanço do país (+ 7,4%), ficou atrás apenas de Pernambuco (+ 8,3%). No entanto, esse resultado não conseguiu compensar o forte recuo registrado em março (-10,0%).

Os números da Pesquisa Industrial Mensal- Produção Física Regional (PIM-PF Regional) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que foi também o melhor mês de abril para a indústria baiana desde o início da nova série histórica desse levantamento, em 2002.

Apesar do resultado positivo em comparação a março, no confronto com abril de 2018, a produção industrial baiana seguiu negativa (-1,2%). O resultado se concentrou em três das 11 atividades investigadas separadamente: a fabricação de outros produtos químicos (-22,3%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,9%) e a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-1,0%).

Por outro lado, das 8 atividades da indústria de transformação com alta de produção em abril, na Bahia, os impactos positivos mais fortes vieram da metalurgia (+52,4%) e da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (+4,2%).

Queda - A produção industrial baiana ainda segue em queda tanto no acumulado no ano de 2019 (-2,9%) quanto nos 12 meses encerrados em abril (-0,8%). No primeiro caso, o resultado está um pouco pior que a média nacional (-2,7%) e, no segundo caso, um pouco melhor (-1,1%).

O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão, explica que essa retração pode ser explicada pela conjuntura econômica do país, o fechamento temporário da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) e à redução de produção na Refinaria Landulfo Alves (RLAM). No entanto, ele destacou que o governo está empenhado para dinamizar a produção industrial.

“Além de ser líder no país na geração de emprego, nossa indústria alimentícia, por exemplo, também está entre os ramos que expandiram a quantidade de fábricas. O que queremos é colocar as áreas produtoras para funcionar, não pode é ficar parado, pois se a indústria estiver em funcionamento ela vai gerar empregos, riquezas e renda para a Bahia e para os baianos”, afirmou.
 


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