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Produção industrial na Bahia registra queda em julho e tem 2º pior resultado do Brasil, aponta IBGE

Recuo de 6% foi consequência das quedas observadas em oito das 10 atividades pesquisadas

Por Da Redação
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Produção industrial na Bahia registra queda em julho e tem 2º pior resultado do Brasil, aponta IBGE

Foto: Carol Garcia/GOVBA

A produção industrial da Bahia caiu 6% de junho para julho, na comparação com ajuste sazonal, conforme a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) Regional, divulgada nesta quarta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

A queda da indústria no estado foi observada após ter registrado variação positiva na passagem de maio para junho, de 0,7%. Em relação a julho de 2022, a produção industrial baiana também apresentou recuo de 3%, tendo sua terceira retração seguida na comparação com o mesmo mês no ano anterior, de 3,3% em maio e 3,5% em junho. 

O resultado deste ano na Bahia também ficou abaixo da média do país, que teve queda de 0,6%, segundo o segundo pior entre os 15 locais pesquisados. O estado baiano fica atrás apenas do Amazonas, que registou 8,8%. O único local com resultado positivo frente a junho foi o Ceará (1,2%). 

As sequências negativas sustentaram as quedas da produção industrial baiana no acumulado dos sete primeiros meses de 2023 (3,5%) e nos 12 meses encerrado em julho (4,4%). Nos dois casos, a Bahia teve taxas inferiores no âmbito nacional.

O recuo ocorreu por conta de quedas na indústria extrativa (7,8%, a 15ª retração mensal consecutiva) quanto na indústria de transformação (2,7%), que caiu pelo terceiro mês seguido. Das 10 atividades da indústria de transformação investigadas pela pesquisa do IBGE, oito produções caíram. Tiveram avanços apenas a fabricação de produtos alimentícios (17,8%, oitavo crescimento mensal consecutivo) e a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (72,2%, voltando a crescer após queda em junho).

No mês, o maior recuo no estado veio da fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (26,9%), que tem peso menor na estrutura industrial baiana.

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