Professor suspeito de abuso sexual contra aluna é demitido e indiciado por estupro de vulnerável
Polícia investiga outras possíveis vítimas

Foto: Reprodução | Google Street View
O professor suspeito de abuso sexual contra uma aluna da Escola Adventista de Paripe, em Salvador, foi demitido e indiciado pela Polícia Civil por estupro de vulnerável. A escola disse que colabora com a investigação do caso.
A mãe de uma das vítimas, que tinha 10 anos quando aconteceu o crime, em 2016, disse que a decisão da escola é o "mínimo" que deveria ter feito, já que o crime foi denunciado desde o final de 2020. Em entrevista ao programa Balanço Geral, da Record TV Itapoan, ela também disse que a filha não havia contado antes pois era ameaçada pelo suspeito.
“É um avanço ele ter sido indiciado, mas não podemos parar por aqui. Precisamos que todos os fatos sejam apurados e, para isso, as vítimas precisam ter coragem e denunciar os abusos para que o juiz tenha provas suficientes e coloque esse agressor em seu devido lugar, que é a cadeia”, pediu a mãe.
Entenda o caso
A mãe de uma adolescente de 14 anos descobriu que o professor da escola onde a menina estudou, a Escola Adventista de Paripe, em Salvador, havia estuprado a filha dela quando ela entrou no colégio, em 2016. A menina tinha 10 anos.
O caso foi descoberto após a garota contar sobre o caso para a mãe, em dezembro de 2020. A menina também relatou que não havia contado antes pois era ameaçada pelo suspeito. Em entrevista ao G1, a mãe também contou que a filha começou apresentar problemas psicológicos e passava mal de forma constante. No entanto, ela não sabia do ocorrido.
Após denúncia na polícia, o caso foi encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), que apura o caso. Acredita-se que o professor também fez outras vítimas, já que ele lecionou em outras três escolas. A polícia investiga o caso.