Uma manifestação foi realizada por professores da rede municipal de ensino de Salvador, na manhã desta quinta-feira (26), em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação (SMED). A ação é contra a gestão pela falta de acordo em relação às reivindicações da categoria, em greve há uma semana.

O grupo de protestantes realizou uma lavagem simbólica, com faixas e cartazes, além de vassouras e materiais de limpeza, nas imediações do prédio do órgão, localizado em Ondina.

A categoria solicitava, até quarta-feira (25), reajuste salarial de 33,24%, além de correções no auxílio alimentação, avanço em níveis no plano de carreira, alteração na jornada de trabalho e convocação de novos professores.

Marcelo Oliveira, secretário de Educação de Salvador, afirmou que os professores da rede municipal já recebem salários acima do piso nacional, que em fevereiro passou a ser de R$ 3.845 após decisão do Governo Federal.

No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB) apresenta uma contraproposta com índice de reajuste de 23% mais duas referências.

O secretário informou que a atual proposta da prefeitura, que prevê reajuste de 6% e duas progressões de nível, foi um acordo construído ao longo das negociações. De acordo com a prefeitura, somando os benefícios, os educadores teriam reajuste final de 11,37%.

Cerca de 163 mil alunos estão sem aulas com a paralisação nas 429 escolas na rede municipal de ensino. Cerca de 7.600 professores atuam nas unidades.