Queiroga afirma que prazo para acabar emergência sanitária 'está próximo'
Ministro, no entanto, recomenda que a retirada das máscaras aconteça de forma cautelosa

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou, nesta segunda-feira (14), que o prazo para acabar com a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), declarada em fevereiro de 2020, está próximo. A ação aconteceu em decorrência da pandemia da Covid-19.
Segundo o ministro, a decisão está “bem próxima” de ser tomada. As afirmações foram feitas em conversas com jornalistas.
Queiroga afirmou que a diminuição dos casos e mortes causadas pela Ômicron, que tinham colocado o Brasil em uma nova onda da doença, permite que a pasta tenha segurança para fundamentar a medida. “Muitas portarias foram editadas em função da emergência sanitária, e nós não podemos interromper as políticas públicas, porque afinal de contas foram elas que permitiram que chegássemos ao estágio atual”, disse.
No entanto, apesar do cenário estar mais favorável e diversos estados estarem adotado flexibilizações, como a desobrigação do uso de máscaras, o ministro pede que as pessoas sejam cautelosas com as medidas.
“Pessoas que são imunossuprimidas, as pessoas idosas, que têm maior possibilidade de desenvolver formas graves da doença, devem observar ainda determinada cautela com relação a medidas não farmacológicas”, pede.
Além disso, o ministro também ressalta que o ministério está trabalhando em conjunto com os estados e municípios “para por fim às medidas restritivas que incomodam as pessoas, mas que seguramente foram importantes no combate à pandemia”.
Quarta dose
Sobre a necessidade de aplicação de uma quarta dose contra a Covid-19, Queiroga sustentou que a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid), que orienta o ministério sobre o tema, ainda não recomenda a aplicação.
“Até o momento, os especialistas não indicam a aplicação dessa chamada quarta dose, que para muitos seria a primeira dose do ano de 2022”, esclareceu.