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Quinze países além do Brasil questionam legitimidade das eleições legislativas na Venezuela

O Itamaraty afirma que os signatários consideram que as eleições ocorridas no domingo carecem de legalidade e legitimidade

Por Da Redação
Ás

Quinze países além do Brasil questionam legitimidade das eleições legislativas na Venezuela

Foto: Getty Images

Uma declaração questionando a legitimidade das eleições legislativas realizadas na Venezuela neste domingo (6) foi publicada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil nesta segunda-feira (7). Além do Brasil, o Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Santa Lúcia, assinaram o comunicado segundo o Ministério.

No texto, o Itamaraty afirma que os signatários consideram que as eleições ocorridas no domingo "carecem de legalidade e legitimidade, pois foram realizadas sem as garantias mínimas de um processo democrático, de liberdade, segurança e transparência, e sem integridade dos votos, participação de todas as forças políticas ou observação internacional."

Em uma série de publicações no Twitter, o chanceler brasileiro Ernesto Araújo disse que "o Brasil continuará trabalhando, com todos os parceiros que quiserem, pela redemocratização da Venezuela" e que o regime do presidente Nicolás Maduro "só se legitimará aos olhos daqueles que apreciam ou toleram a ditadura e o crime organizado, o grande complexo criminoso-político do Foro de São Paulo ou 'Socialismo do Século XXI'".

Ainda sendo ele, "o resultado de qualquer 'legitimação' de Maduro" implicada em "mais opressão e fome para os venezuelanos, mais força para o crime em toda a região". E ressaltou que o povo venezuelano rejeitou "a farsa eleitoral", ao comparecer em "baixíssima participação." nas urnas.

Nicolás Maduro recuperou na madrugada desta segunda-feira o controle do Parlamento, cinco anos depois de perder a maioria na Assembleia Nacional, graças à vitória do chavismo nas eleições legislativas de domingo, que foram boicotadas pelos maiores partidos da oposição e marcadas por uma elevada taxa de abstenção, de 69%, segundo os números oficiais.

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