Randolfe afirma que ex-ministro do GSI vai à CPMI na condição de vítima

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito investiga atos do dia 8 de janeiro

[Randolfe afirma que ex-ministro do GSI vai à CPMI na condição de vítima]

FOTO: Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, informou que caso o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias seja convocado para explicar sua atuação durante os atos de 8 de janeiro na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), ele ira na condição de vítima.

O requerimento de abertura da comissão foi lido nesta quarta-feira (26) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo Randolfe, o governo é favorável à instauração da CPMI “desde a apresentação do seu requerimento”. 

“Em decorrência de que houve escalada golpista, todas as pessoas que tiverem relação com esses fatos necessitam ser interrogadas. Gonçalves Dias foi uma das vítimas, junto com o nosso governo. Então primeiro vamos investigar os culpados, enquanto as vítimas a gente vê como elas colaboram como testemunhas. Alguns serão chamados como suspeitos. Outros, como testemunhas dos fatos”, argumentou Randolfe. 

A leitura do requerimento aconteceu em sessão do Congresso Nacional, da qual participaram deputados e senadores. O pedido de criação do colegiado é de autoria do deputado bolsonarista André Fernandes (PL-CE), que é investigado no STF por suposto envolvimento nos atos.

Inicialmente, o governo Lula se manifestava publicamente contra a criação da CPI. O discurso mudou depois que o general Gonçalves Dias foi demitido do cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência. Imagens divulgadas na semana passada mostram que Dias esteve no Palácio no dia 8 de janeiro e circulou entre os manifestantes

Atos de 8 de janeiro 

Durante os atos, manifestantes invadiram os prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) e destruíram móveis, equipamentos de trabalho e vidraças, além de danificar diversas obras de arte.

Desde então, diversos suspeitos foram presos, denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e até já se tornaram réus – ou seja, vão responder a ações penais na Justiça e podem ser condenados ou absolvidos


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