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Rebeldes seriam destruídos se entrassem em Moscou, afirma Putin

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Rebeldes seriam destruídos se entrassem em Moscou, afirma Putin

Mandatário russo prometeu que todos organizadores do motim serão 'levados à Justiça'

Por Da Redação
Rebeldes seriam destruídos se entrassem em Moscou, afirma Putin
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o breve motim liderado pelo grupo mercenário Wagner, no sábado (24), teria sido reprimido de qualquer maneira. A declaração foi feita nesta segunda-feira (26) durante um discurso à nação em uma rede de televisão do país. 

O mandatário russo prometeu que todos os organizadores serão "levados à Justiça", mas perdoou os combatentes que se recusaram a avançar com a rebelião, a quem chamou de "patriotas". Putin não citou o nome do líder do grupo, o paramilitar Yevgeny Prigojin.   

“A revolta teria sido reprimida de qualquer maneira, mas eu dei a ordem para evitar derramamento de sangue. Os organizadores desta rebelião não podem deixar de entender que serão levados à Justiça”, disse Putin. 

O presidente acusou as lideranças da organização de terem “usado” os subordinados para colocar “patriotas contra seus irmãos” e ressaltou que "nenhuma chantagem vai ter resultados", porque, segundo ele, "toda a sociedade russa, todos estávamos unidos pela responsabilidade, pelo destino da nossa terra mãe".

“Desde o começou houve esforços para neutralizar a ameaça do motim armado. Todas as tentativas de criar desordem interna falharão", pontuou.

Putin também sugeriu que os mercenários do Wagner se alistem nas Forças Armadas do país. “Sabemos e sabíamos que a maioria dos membros do Wagner são patriotas. Temos que pensar nas pessoas que decidiram tomar essa ação, que teria consequências trágicas para o país. Os mercenários do grupo Wagner podem assinar um contrato para se colocarem sob as ordens do Ministério da Defesa, retornarem para suas famílias ou se refugiarem na Bielorrússia”, completou. 

O motim 

Os mercenários que fizeram uma rebelião dentro do exército russo desocuparam, na noite de sábado (24), a cidade de Rostov, no sul da Rússia, após um acordo com o governo de Vladimir Putin.

Depois de encerrar o desafio sem precedentes à autoridade do presidente Vladimir Putin, também foi interrompido o rápido avanço dos rebeldes em direção a Moscou.

Os combatentes rebeldes do grupo Wagner decidiram voltar para às suas bases depois de negociar garantias para a segurança deles e do líder da rebelião, Yevgeny Prigozhin. O acordo mediado pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.

Apesar do acordo, o motim levanta grandes questões sobre o controle de Putin em um país que governou com mão de ferro por mais de duas décadas. O ministro das Relações Exteriores da Itália disse que isso acabou com o "mito" da unidade russa.

Putin não comentou o ocorrido desde que o acordo foi fechado. O mandatário russo deve comparecer a uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia na próxima semana.

Líder do grupo Wagner, Prigozhin, de 62 anos, foi visto deixando o quartel-general militar distrital em Rostov -- centenas de quilômetros ao sul de Moscou -- na noite de sábado em um veículo utilitário esportivo

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