Revival: A moda celebra a cultura hippie

A Adidas lançou um tênis em homenagem aos 50 anos do festival Woodstock; outras marcas entram na onda hippie!

[Revival: A moda celebra a cultura hippie]

FOTO: Divulgação/Adidas

Em agosto de 1969, ocorreu o Festival Woodstock, no estado de Nova York, nos Estados Unidos. O festival de música marcou a história não apenas pelas apresentações de músicos como Janis Joplin e Jimi Hendrix, mas também por ter difundido a cultura dos festivais e ter ajudado na popularização mundial do estilo de vida hippie. 

No ano em que se completam 50 anos do evento, a moda vive um momento de nostalgia em homenagem à este momento. Nesta semana, a Adidas anunciou o lançamento de um modelo especial do clássico sneaker Ultraboost, que relembra Woodstock com a estampa tye-die ultra colorida. Segundo a marca, a intenção do lançamento é homenagear a mensagem de paz e respeito pregada pelos hippies. 

 

 

E não é só a Adidas que está apostando no tye die! A grife Prada lançou um modelo de bolsa com a padronagem, que custa cerca de 4.000 dólares! 

 

 

Neste ano, o tye die fez um super sucesso nas passarelas e também nas ruas, tanto em looks de verão quanto de inverno. 

 

 

A influência da cultura hippie na moda se percebe em diversos aspectos, como por exemplo, na volta dos cabelos ondulados e naturais e no uso de pouca ou nenhuma maquiagem. Para além do estilo, a moda tem buscado resgatar também os valores de contato com a natureza e a preferência por materiais de origem natural, como o linho e lã, e a exaltação de técnicas manuais de tingimento e estamparia, que estão mais fortes do que nunca na indústria atual do vestuário. A marca brasileira Flávia Aranha tem obtido sucesso nacionalmente (e internacionalmente!) ao utilizar em suas coleções materiais de origem natural, com uso zero de produtos químicos na fiação e tingimento dos tecidos. 

 

 

Técnicas manuais como o bordado, o macramê e o patchwork, grandes marcos estéticos da moda hippie dos anos 70, voltaram com tudo a fazer sucesso entre pessoas de todas as idades e estilos, ganhando roupagens mais modernas e diferentes.

Essas técnicas também tem se relacionado muito bem com as práticas de slow fashion, ou seja, a moda lenta, que se opõe à rapidez do fast fashion, que produz e descarta roupas numa fração de tempo muito pequena, levando ao desperdício de matéria-prima e desequilíbrio da cadeia produtiva de moda. Até mesmo grandes marcas do varejo tem buscado entrar na onda "riponga", como é o caso da Zara, que tem investido em peças trabalhadas com bordado e macramê, por exemplo. 

 

 


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