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Robinho começa a ser julgado em 2ª instância por acusação de estupro

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Robinho começa a ser julgado em 2ª instância por acusação de estupro

O jogador afirma ser inocente

Por Da Redação
Robinho começa a ser julgado em 2ª instância por acusação de estupro
Foto: Reprodução / UOL

Serão julgados nesta quinta-feira (10), pela corte de apelação de Milão, na Itália, os recursos apresentados pela defesa de Robinho e Ricardo Falco que contestam a condenação, em primeiro grau, a nove anos de prisão por crime de estupro coletivo. O jogador não compareceu ao julgamento. A audiência começou às 8h (12h do horário italiano).

A decisão pode ser dada hoje até o final do dia, mas ainda cabe recurso em terceira instância. Somente após o julgamento na corte de Cassação, terceira instância, a pena aplicada pode ser executada.

O caso de Robinho será analisado por três juízas: Chiara Nobili, Paola Di Lorenzo e Francesca Vitale, que presidirá a sessão quase pontualmente. 

Por conta das restrições da pandemia do novo coronavírus, foi limitado o acesso à sala da audiência. Puderam entrar somente as partes: o procurador, as defesas de Robinho e Falco, o advogado da vítima e a vítima. A imprensa e o público não puderam permanecer no local.

Por volta das 11h30 (horário italiano), os advogados de Robinho, o italiano Alexander Guttieres e a brasileira Marisa Alijia, foram os primeiros a chegar. Alijia, que diz ter feito a quarentena na Espanha, e chegou a Milão nesta semana.

A advogada disse "que não adiantaria a tese da defesa nos jornais". Já Guttieres, especializado em direito internacional, afirmou somente que não concede entrevista antes do julgamento porque "poderia ser considerado um desrespeito". 

Às 11h45 (horário italiano), chegaram Jacopo Gnocchi, que defende a vítima, e a mulher, hoje com 30 anos. Ela entrou na sala, em silêncio, sem dar qualquer declaração à imprensa.

Gnocchi, por sua vez, afirmou que "espera que a sentença seja confirmada" e afirmou que provavelmente a decisão deve sair hoje, pois "não consta nos atos do recurso da defesa de Robinho novos pedidos para que sejam refeitas as traduções das escutas". Já Cuno Tarfusser, procurador responsável pelo caso, chegou poucos minutos depois de Gnocchi e preferiu falar depois da audiência.

Segundo a sentença de primeira instância, Robinho, Falco e outros quatro brasileiros teriam participado do estupro de uma jovem albanesa na madrugada de 22 a 23 de janeiro de 2013, numa boate de Milão chamada Sio Café.

Em outubro, numa entrevista ao UOL Esporte, Robinho afirmou que não abusou sexualmente da jovem albanesa e que espera provar sua inocência no julgamento em segunda instância.
 

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