O deputado licenciado Rodrigo Maia (PSDB) anunciou, na noite de terça-feira (5), que não vai se candidatar ao seu 7º mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro. 

Na última semana, o político tinha abdicado do cargo de secretário de Projetos e Ações Estratégicas no governo de São Paulo, para poder concorrer às eleições, mas na segunda-feira (4), desistiu e reassumiu o posto.

Com a saída de Doria para a disputa da campanha presidencial, Maia assumiu a função de coordenador do plano de governo do candidato tucano.

O político se filiou ao PSDB no dia 1º de abril, e a possibilidade de concorrer a uma vaga no Congresso Nacional ainda não havia sido completamente descartada.

Além disso, o deputado havia sido eleito para a Câmara dos Deputados pelo DEM. Sua saída da sigla foi turbulenta e marcada por desentendimentos com ACM Neto, presidente do partido.

“Quero cumprir um ciclo no Executivo e me reciclar. Quero aprender mais sobre gestão e orçamento público para que no futuro eu possa ter outros desafios na política ou até no setor privado”, escreveu em post no Instagram. “

"Minha decisão de assumir a presidência da federação do PSDB e Cidadania no Rio é um alinhamento com o prefeito do Rio, Eduardo Paes [PSD] . Estaremos juntos com a candidatura que ele apoiar”, explicou.

Sobre as eleições presidenciais, Maia disse que seu partido deve apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com objetivo de bater de frente com a "direita não democrática", que tem frente do presidente Jair Bolsonaro (PL). No cenário de segundo turno, o político retificou que deve votar no petista.