Roger Abdelmassih pede prisão domiciliar humanitária: “Risco de morte”
Ex-médico está preso em Tremembé por cometer crimes sexuais contra 37 pacientes

Foto: Reprodução/Senado
A defesa do ex-médico Roger Abdelmassih, 82 anos, pediu à Justiça de São Paulo a concessão de prisão domiciliar humanitária, alegando que ele corre "risco de morte súbita" na Penitenciária de Tremembé, conhecida como presídio dos famosos. Ele foi condenado a 173 anos de prisão por cometer crimes sexuais contra 37 pacientes, entre 1995 e 2008.
O ex-médico sempre negou as acusações. A advogada Larissa Abdelmassih, que é esposa do acusado, afirma que o marido tem cardiopatia isquêmica, já colocou seis stents, e que um novo exame detectou "três novas obstruções significativas" no coração. Ainda segundo a advogada, um cardiologista apontou que há "grande possibilidade de necessitar e implante de marcapasso e com risco de morte súbita".
“Por essas razões, reitera-se o pedido de prisão domiciliar de cunho humanitário, assegurando o direito à vida, à saúde e à dignidade”, pede a advogada de Abdelmassih, em petição apresentada no dia 12 de dezembro e ainda não analisada pela Justiça. Um pedido semelhante já havia sido negado em 2023. O Ministério Público tem se manifestado contra a prisão domiciliar humanitária de Abdelmassih.

