Rogério Marinho: “Nossa visão não pode ser meramente fiscal ou monetária”
No mesmo evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que seria interessante que o Brasil acenasse com “algum corte de gastos”

Foto: Foto: Adalberto Marques/MDR
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que a visão do Brasil “não pode ser meramente fiscal ou monetária” em contraponto a desafios para a “acessibilidade social” no país.
“Nosso desafio é entendermos essa situação, nos adequarmos a ela entendendo que o nosso Brasil é um país que não se resume apenas aos investidores, àqueles que estão apenas com o capital. Nós somos um país desigual”, afirmou Marinho nesse terça-feira (16).
“Nossa visão necessariamente não pode ser meramente fiscal ou meramente monetária. Temos que ter acessibilidade social, como este governo teve”, defendeu.
No mesmo evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que seria interessante que o Brasil acenasse com “algum corte de gastos” para estabelecer uma credibilidade sólida diante do mercado internacional.
“Eu entendo a dificuldade e entendo que o mundo político gera suas limitações nesse sentido. Mas o fato é o seguinte: o que a gente tem que olhar para frente é o que vai equilibrar a percepção no futuro, independente do que está acontecendo no curto prazo”, disse o presidente do BC.
Marinho, por outro lado, afirmou que sua trajetória política de mais de 30 anos fez com que ele tentasse construir “consenso” ao longo do tempo, e que, em breve, “todos os modelos paramétricos do ponto de vista da economia vão ser redesenhados”.