Rompendo as barreiras do sexo anal

A prática pode ser prazerosa se feita com os devidos cuidados

Ás

Nágila Santana

Só de ouvir falar ou pensar nessa prática sexual, muitas mulheres, automaticamente, fazem uma cara de nojo ou espanto. Mas, se para alguns o sexo anal é uma forma de apimentar o relacionamento, outros nem pensam em fazê-lo, seja porque não gostam ou acreditam que é perigoso, sujo e dói. 

Entretanto, segundo a coach sexual, Ana Leal, o ato pode ser prazeroso se utilizar os produtos corretos. “Vai doer se não usar o produto adequado, um bom dessensibilizante para diminuir o desconforto e se o parceiro não for paciente. Sabemos que, no caso das mulheres, a vagina tem uma elasticidade e uma lubrificação natural, diferente do ânus. Existe no mercado erótico, géis com ação dilatadora, hidratante e cicatrizante. Produtos perfeitos para um sexo anal prazeroso”, conta.

Como qualquer outra prática íntima, o sexo anal requer certos cuidados com a saúde, como por exemplo, uso da camisinha. E para que certo, é essencial conversar com a sua parceira (o) e querer experimentar. “O casal deve estar em sintonia e confortável com a situação, garantindo o prazer para as duas partes”, revela. 

Outra dica é relaxar e explorar os pontos de prazer do corpo. “Uma boa maneira é as preliminares, faça seu par delirar e quando estiver dentro do clima parta para a ação”, recomenda. Além disso, a especialista recomenda a limpeza do canal. “Fazer a ‘chuca’ é uma boa maneira, entretanto, não é recomendado a lavagem do reto com frequência”, conta. 

Apesar de não existir regras, encontrar a posição confortável ajuda na hora H. “Costumo ensinar nos meus cursos a posição de "colherinha", que é a posição de "conchinha" com a perna flexionada e o joelho no tórax. Ela dá um grande conforto durante o ato e impede que a mulher contraia os glúteos”, finaliza.

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