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Rui Costa afirma que não está descartada a possibilidade de lockdown na Bahia

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Rui Costa afirma que não está descartada a possibilidade de lockdown na Bahia

Se infelizmente a doença continuar crescendo, não nos restará outra alternativa e fecharemos absolutamente tudo”, disse o governador

Por Da Redação
Rui Costa afirma que não está descartada a possibilidade de lockdown na Bahia
Foto: Divulgação

O governador Rui Costa afirmou na manhã desta quarta-feira (24), em entrevista a TV Record que não está descartada a possibilidade de decretar o lockdown da Bahia. Segundo o gestor, as medidas que foram adotadas até o momento são provisórias e visam reduzir o crescimento da doença. “Se nós alcançarmos esta redução se torna desnecessário medidas mais rígidas como o lockdown, mas se infelizmente a doença continuar crescendo, não nos restará outra alternativa e fecharemos absolutamente tudo”, disse.

Rui Costa informou ainda, que os testes realizados mostram que cresceu muito o número de positividade da Covid-19. Segundo ele, é algo ruim, pois mostra que a doença está presente e se alastrando. “São esses os sinais que monitoramos todos os dias para as tomadas de decisão”, frisou.

Vacinas

O governador informou que dos 2 milhões de vacinas que chegaram ao Brasil, a Bahia vai receber em torno de 8% das doses. Cerca de 160 mil doses. De acordo com Rui Costa, esse número é muito pequeno para a população da Bahia. 

Rui Costa explicou que o aparecimento de novas cepas indica que o vírus não está sendo controlado e ele começa a se reproduzir em massa e vai se modificando.

“O que nós estamos vendo hoje são pessoas que já foram contaminadas, que foram internadas no ano passado, e estão retornando aos hospitais com a segunda contaminação. Uma avalanche de pessoas que já foram contaminadas duas vezes. Estamos com muitas pessoas internadas que chegaram a tomar a primeira dose e ainda não tinha tomado a segunda dose, acabou se contaminando neste intervalo. Portanto, está mais que provado que a vacina só imuniza com a segunda dose, e nós temos que respeitar o calendário recomendado por quem produziu as vacinas”, disse.

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