Rússia acusa Google de propagar 'fake news' sobre a Ucrânia e proíbe publicidade
Outras plataformas como o Facebook, Twitter e Instagram estão bloqueadas no país desde março

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O regulador russo das telecomunicações informou nesta quinta-feira (7) que proibiu o Google de fazer publicidade na Rússia e acusou o YouTube de propagar informações falsas sobre as forças russas na Ucrânia. A repressão lançada por Moscou impede a divulgação de informações que não correspondam à linha oficial do país.
"O YouTube se tornou uma plataforma chave para a divulgação de 'fake news' sobre a operação militar especial no território da Ucrânia, desacreditando as Forças Armadas russas", diz a Roskomnadzor, que também destacou que o site de vídeos tem publicado conteúdos de "extremistas" ucranianos.
A agência reguladora também acusa o Google de censurar a mídia estatal russa, cujos canais do YouTube foram fechados.
Diante da resolução, o Google perde o direito de "fazer publicidade do Google LLC" e de suas plataformas na Rússia. Além disso, os mecanismos de busca russos terão que informar que ele e suas afiliadas violam a lei russa quando se faz uma busca de seus nomes.
Outras plataformas como o Facebook, Twitter e Instagram estão bloqueadas no país desde março. Segundo o regulador de comunicações, a divulgação de informações que desacreditem o exército russo pode levar a penas de até 15 anos de prisão.