Rússia e Reino Unido são os primeiros países a começar a vacinação contra a Covid-19

Na última semana diversos países anunciaram o processo de imunização contra a covid-19. No dia 5, a Rússia, com sua Sputnik V, se tornou o primeiro país a iniciar a vacinação. No dia 8, o Reino Unido começou o processo de vacinação da população, com o imunizante da Pfizer/BioNTech. 

Com a notícia, muitas pessoas ao redor do mundo se animaram e ficaram ansiosas para serem imunizadas. Porém, o processo varia de acordo com cada país e, por isso, o andamento da aplicação das substâncias contra a Covid-19 tem data e prazo diferente ao redor do mundo.

Os dois imunizantes utilizados ainda não tiveram os estudos totalmente finalizados, mas foram aprovados pelos governos locais e oferecidos à população.

Os Estados Unidos, anunciou neste sábado (12) que a população será vacinada com vacina do Reino Unido, Pfizer/BioNTech . A aprovação do imunizante no país se deu através do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, que votou para recomendar a vacina contra coronavírus em pessoas com 16 anos ou mais. Porém o  CDC ainda precisa acatar a recomendação.

A agência reguladora de vacinas nos EUA, também autorizou na sexta-feira (11) o uso emergencial da vacina da Pfizer e da BioNTech. Com a decisão, as primeiras remessas da vacina devem ser enviadas diretamente para 600 localizações ainda neste domingo (13) e o país, que sofre com recordes de novos casos da doença, deve ser o próximo a imunizar seus cidadãos.

Em novembro, a Turquia assinou um contrato para comprar 50 milhões de doses da vacina chinesa, Coronavac, a serem entregues em lotes entre dezembro e fevereiro.

Já a China, epicentro da pandemia no mundo, atualmente, tem cinco candidatos a vacina de quatro empresas que alcançaram a fase 3 dos ensaios clínicos. O governo local, que já imunizou funcionários da área de saúde do país, ainda não anunciou uma data definida para a imunização da população.

Na América do Sul, a Argentina pode se tornar o primeiro país do continente a vacinar seus cidadãos. Em anúncio feito na quinta-feira (10), o presidente Alberto Fernandez anunciou que assinou um contrato com a Rússia que permitirá que 300 mil pessoas sejam imunizadas contra o coronavírus com a vacina Sputnik V até o final de 2020. 

No Brasil, o Ministério da Saúde entregou um Plano de Imunização federal ao STF, mas não estipulou prazos para o início da vacinação no país. A pasta destaca que “está fazendo prospecção de todas as vacinas” e lista 13 imunizantes que podem ser adquiridos pelo governo brasileiro, entre elas a Coronavac, que está sendo fabricada pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

De acordo com o ministério, serão necessárias 108 milhões de doses para a primeira fase de vacinação prioritária, que inclui trabalhadores da saúde e idosos.