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Rússia é suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU; Brasil votou contra medida

Na votação que ocorreu nesta quinta-feira (7), 93 países deram seu apoio à proposta de isolamento do Kremlin

Por Da Redação
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Rússia é suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU; Brasil votou contra medida

Foto: UN Photo/Manuel Elias

A situação de isolamento internacional da Rússia piorou nesta quinta-feira (7) após o país ser suspenso do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). A ação é inédita contra um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Entretanto, o governo brasileiro, comandado por Jair Bolsonaro (PL), decidiu não apoiar o afastamento do país, governado por Vladimir Putin, do principal órgão internacional de direitos humanos.

Na votação que ocorreu hoje, 93 países deram seu apoio à proposta de países ocidentais que sugeriram o afastamento do Kremlin das decisões de um dos principais órgãos da entidade. Países vizinhos do Brasil, localizados na América do Sul, como a Argentina, Uruguai, Chile, Equador e Colômbia prestaram apoio ao afastamento.

A China, Rússia, Cazaquistão, Síria, Irã, Cuba, Coreia do Norte e Venezuela estão no grupo de 24 países que votaram contra a proposta.

Os países alegaram que não concordaram com a mudança pois ela poderia causar ameaças para os organismos internacionais. Também foi citado pelo grupo de países, as violações cometidas pelos EUA em diferentes partes do mundo.

Segundo informações da Uol Notícias, com a decisão de neutralidade, o Brasil consolidou sua postura de afastamento em relação às potências ocidentais. No total, 58 países também se abstiveram, entre eles México, Arábia Saudita, Senegal, África do Sul, Egito e um número elevado de governos africanos.

Na explicação do voto, o governo brasileiro afirmou que este não é o momento de suspender a Rússia. embaixador Ronaldo Costa Filho garantiu que o governo de Jair Bolsonaro está "profundamente preocupado com as violações de direitos humanos na Ucrânia, inclusive na cidade de Bucha".

Para o Brasil, o "maior instrumento é o diálogo". "Não há alternativa à negociação", defendeu o embaixador brasileiro. Sobre as investigações de eventuais massacres na Ucrânia, o Brasil disse que "devem ocorrer sem que haja um prejulgamento".

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