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"Sabemos que as eleições serão acirradas e não podemos ter dúvidas", diz Kicis ao defender voto impresso

"O nosso trabalho aqui é para aperfeiçoar esse sistema”, disse

Por Juliana Dias
Ás

"Sabemos que as eleições serão acirradas e não podemos ter dúvidas", diz Kicis ao defender voto impresso

A Câmara dos Deputados instalou nesta quinta-feira (13) a Comissão Especial para discutir exclusivamente o voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e apoiadores. A Comissão discutirá a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 135/2019), da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que acrescenta ao texto constitucional a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas que possam ser conferidas depois de eleições, plebiscitos e referendos. 

 

 "Sabemos que as eleições serão acirradas e não podemos ter dúvidas", opinou a deputada ao defender que o texto seja aprovado até outubro, para que possa valer nas eleições do ano que vem.  Kicis falou que as discussões têm que ser feitas de formas suprapartidárias e com a participação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

"O nosso trabalho aqui é para aperfeiçoar esse sistema. Ninguém deseja dispensar as urnas eletrônicas, elas são uma conquista do povo brasileiro. Mas nós temos que olhar pra frente e temos a convicção que por melhor que seja o sistema ele não é o melhor que a gente pode conseguir", explicou Kicis. 'Nosso sistema permite eleição célere, mas não a devida segurança e transparência, pois só permite a auditagem em parte do sistema", acrescentou.

 

A Comissão volta a se reunir na segunda (17) para definir o plano de trabalho. Importante destacar que a Câmara já conta com uma Comissão que discute mudanças nas regras eleitorais, onde havia expectativa de debater esse assunto.

 

Do outro lado, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, deve apresentar nesta sexta (14) uma nova campanha defendendo a segurança, transparência e auditabilidade do processo eleitoral. “O Brasil tem muitos problemas que o processo democrático e a democracia ajudam a enfrentar e resolver, mas um desses problemas não é a urna eletrônica, que até aqui tem sido parte da solução, assegurando um sistema íntegro e que tem permitido a alternância de poder sem que jamais se tenha questionado de maneira documentada e efetiva a manifestação da vontade popular”, falou na sessão desta quinta (13), quando destacou os 25 anos de existências das urnas.

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