Salvador possui apenas 3 mil doses da CoronaVac para 2º dose, diz Leo Prates

As vacinas restantes serão aplicadas nesta quinta (13), mas só naqueles que marcarem um horário pela plataforma Hora Marcada

Por Da Redação
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 Salvador possui apenas 3 mil doses da CoronaVac para 2º dose, diz Leo Prates

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O secretário municipal de Saúde, Leo Prates, informou em entrevista à TV Bahia, na manhã desta quarta-feira (12), que só há 3 mil vacinas Coronavac em estoque para Salvador. A falta de doses do imunizante para a segunda aplicação na capital baiana tem causado aglomerações e confusão nos postos de vacina. O número de imunizantes que o município possui é bem inferior à quantidade de pessoas que precisam reforçar a proteção contra a Covid-19.

No domingo (9), o número de pessoas precisando do reforço vacinal era de cerca de 80 mil. As vacinas restantes serão aplicadas nesta quinta (13), mas só naqueles que marcarem um horário pela plataforma Hora Marcada.   

“A gente entende a aflição e se coloca no lugar das pessoas, mas não houve nenhum tipo de anúncio por parte da prefeitura de que hoje teria vacinação de CoronaVac, mesmo assim as pessoas se deslocam com o intuito de tomar a vacina, só gera tumulto. Vagas abrir as vagas para as 3 mil doses pelo o Hora Marcada”, disse Prates.

Novas doses

Leo Prates disse ainda que o governo federal deve enviar nesta semana uma quantidade menor de doses do que o esperado pelas prefeituras baianas. 

 “O governo federal enviaria à Bahia 400 mil entre amanhã e sexta-feira, mas, às vésperas, fomos informados que só chegariam 130 mil, desse total, Salvador deve ficar com algo em torno de 30 mil, mas a nossa expectativa era de receber 60 a 80 mil, estávamos prontos para isso”, informou. 

Produção

Além disso, existe a preocupação com o atraso do envio do insumo para a produção da vacina no Brasil. 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção de 18 milhões da CoronVac estão presos na China à espera de autorização para o envio ao Butantan.

O atraso, segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, pode comprometer todo o calendário de vacinação do país a partir de junho. A produção do imunizante está parada desde a semana passada e as doses que estão sendo entregues aos estados fazem parte de um lote que já estava pronto.
 

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