São João 2025: cidades baianas adotam festas juninas em estádios de futebol
Cidades como Alagoinhas e Serrinha passaram a realizar os festejos em estádios para comportar melhor o público. Mudanças sofreram críticas

Foto: Divulgação/Prefeitura de Serrinha
O São João de algumas cidades baianas, como Alagoinhas, Serrinha, Conceição do Jacuípe e Eunápolis, passou por mudanças nos últimos anos. Os festejos, que antes eram feitos pelas praças e ruas dos municípios, passaram a ser realizados, em parte, em estádios de futebol.
Em Alagoinhas, neste ano, os festejos juninos serão realizados pela primeira vez no Estádio Municipal Antônio de Figueiredo Carneiro, o Carneirão. Entre os dias 21 e 23 de junho, o local será palco para shows de artistas como Adelmário Coelho, Márcia Fellipe, Flávio José e Dorgival Dantas.
No ano anterior, a festa ocorreu em área aberta, na Avenida Joseph Wagner.
Ao lado do estádio, a prefeitura da cidade montou uma cidade cenográfica chamada "Vila de Santo Antônio", que conta com igreja cenográfica, coreto, apresentações de quadrilha e forró pé de serra.
Ao g1, a prefeitura da cidade afirmou que a mudança no local da festa foi motivada por questões de segurança, acessibilidade e melhor organização para moradores e visitantes. "A mudança é viável porque temos um espaço central, de fácil acesso e mais seguro para quem mora nas diversas regiões da cidade", informou.
É esperado que o evento receba entre 120 e 130 mil pessoas, mesmo número estimado no ano passado.
No entanto, moradores apontam impactos negativos com a mudança no local da festa, como a dificuldade de estudantes para acessarem escolas na região do estádio, devido aos tapumes utilizados para cercar o lugar e à interdição de algumas vias.
Serrinha
Serrinha já realiza festas juninas em estádio há oito anos. Em 2017, o evento foi transferido da praça para o Estádio Municipal Mariano Santana, conhecido como Arena Marianão, devido à superlotação. Este ano, o público poderá assistir aos shows de Joelma, Pablo, Leonardo, Xand Avião, Wesley Safadão e Alok.
No entanto, moradores apontam para uma perda na "qualidade de festa popular", alegando que hoje os festejos juninos parecem com um festival qualquer.