A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal abriu na terça-feira (21), uma apuração administrativa sobre a morte de Cleriston da Cunha no presídio da Papuda, que cumpria prisão preventiva por envolvimento nos atos de 8 de janeiro deste ano, quando houve invasão e depredação das sedes dos três poderes. Ele morreu após um mau súbito nesta segunda (20), durante o banho de sol.

Ontem, Moraes determinou à direção da Papuda que envie detalhes sobre a morte de Cleriston. A VEP informou ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, que o detento recebia atendimento médico regular na prisão e era visitado com frequência pela mulher e filhas.

Em agosto, a defesa de Cleriston alegou que o acusado sofria com sequelas da Covid-19 e solicitou revogamento da prisão e substituição por cumprir medidas cautelares -- como o uso de tornozeleira eletrônica -- em casa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com o pedido da defesa de Cleriston e Moraes não chegou a proferir decisão sobre o caso.