Seis anos depois de proibição do STF, Câmara estuda volta de doação de empresas para candidatos

Ideia é de estabelecer tetos de R$ 500 mil a R$ 1 milhão a depender da empresa

[Seis anos depois de proibição do STF, Câmara estuda volta de doação de empresas para candidatos ]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

Quase seis anos depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o financiamento de empresas as campanhas políticas, a Câmara dos Deputados avalia uma forma de tornar viável novamente a destinação de recursos do setor privado para candidatos ou partidos. 

De acordo com as informações divulgadas pelo Estado de São Paulo (Estadão) nesta terça-feira (4), a ideia que se comenta nos bastidores, envolveria o estabelecimento de tetos de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por empresa, independentemente do porte da companhia.

O valor poderia ser doado para um único candidato ou dividido entre outros concorrentes, de deputado federal a presidente da República. Porém, a ideia não é vista como um substituto do Fundo Eleitoral, que no ano passado foi de R$ 2 bilhões. O modelo do fundo como é hoje, abastecido com dinheiro público, continuaria existindo.

A reforma da lei eleitoral é patrocinada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que vai instalar hoje uma comissão especial para mudar as regras do jogo nas disputas de 2022. A deputada Renata Abreu (Podemos-SP) deve ser escolhida como relatora.

Para ter validade, a proposta também precisa passar pelo Senado e ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até outubro, um ano antes da eleição. Bolsonaro é candidato a novo mandato e ainda está à procura de um partido para se filiar.


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