Sem mostrar documentos que provem a ordenação, Kelmon Luis de Souza reforça ser padre nas redes sociais

Na segunda (17), o Farol da Bahia publicou uma denúncia sobre a atuação do suposto “padre falso”

[Sem mostrar documentos que provem a ordenação, Kelmon Luis de Souza reforça ser padre nas redes sociais]

FOTO: Reprodução/Redes Sociais

O Farol da Bahia publicou na última segunda-feira (17), uma denúncia sobre a atuação de um suposto “padre falso” na comunidade quilombola de Bananeiras na Ilha de Maré, em Salvador, e deu espaço para que o acusado, Kelmon Luis de Souza, enviasse os documentos para provar sua ordenação. Contudo, até o momento, ele não enviou nenhum material. Na manhã desta terça-feira (18), Kelmon publicou nas redes sociais fotos do dia em que, segundo ele, foi “ordenado sacerdote na cidade de São Paulo, na capela dedicada a Theotokos na chácara pertencente aos Melkitas”, mas não mostrou nenhum documento que comprove a atuação dele como padre. Além disso, Kelmon também não explicou nas redes sociais a questão da invasão das terras quilombolas. 

Ao Farol da Bahia, o representante da Catedral Ortodoxa Antioquina de São Paulo e de todo o Brasil, diácono Genê, disse que há no país a atuação de muitas igrejas falsas e que, inclusive, Kelmon gosta de se envolver com essas instituições.  Antes de publicar a matéria o Farol da Bahia entrou em contato com Kelmon, mas ele foi agressivo, se recusou a mandar os documentos e, além disso, o “padre” ameaçou a jornalista.  Após a publicação da denúncia, ele iniciou nas redes sociais um movimento de defesa onde publica vídeos de pessoas que já conviveram com ele para reafirmar a atuação legítima dele como padre.

Em contato com a Cúria Arquidiocesana de Salvador, o Farol da Bahia recebeu a resposta de que a instituição não tem conhecimento do ordenamento de Kelmon Luis de Souza. Mas solicitou que fosse enviado um e-mail oficial. O Farol da Bahia enviou e-mail para a Arquidiocese de Salvador, que será publicado conforme a resposta oficial for encaminhada. Procurada, a Arquidiocese de São Paulo, que conta com 275 anos de existência, também afirma não conhecer a ordenação. Continuamos aguardando o envio dos documentos para que possamos publicar a versão de Kelmon Luis de Souza.


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