Serviços caem 2,4% na Bahia

No Brasil, o setor acumula queda de 1,7% nos três primeiros meses do ano

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Serviços caem 2,4% na Bahia

Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

O volume de serviços na Bahia teve um recuo de 2,4% de fevereiro para março. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é bem maior que a média nacional (-0.7%) no mesmo período. Na comparação com março de 2018, os serviços cresceram 0,4%.

A Bahia teve a 22ª queda consecutiva nos serviços de informação e comunicação (cai desde julho de 2017) e estes são os únicos segmentos com recuo em comparação a março de 2018 (-7,0%). “Por outro lado, os desempenhos positivos dos serviços prestados às famílias (9,3%) e dos transportes (1,6%) foram os que mais puxaram setor de serviços baiano para cima em março”, analisa a supervisora de disseminação de informações do IBGE, Mariana Viveiros.  

Os serviços ligados ao turismo na Bahia cresceram tanto na comparação com fevereiro (2,2%) quanto frente à março de 2018 (7,1%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o resultado do turismo baiano (7,1%) foi o segundo melhor dentre os 12 estados onde esse segmento é investigado separadamente, abaixo apenas do Ceará (12,4%), e bem acima da média nacional (1,9%).

Brasil - No país como um todo, foi a terceira queda consecutiva na comparação com o mês anterior. Em fevereiro caiu 0,6% e em janeiro, o recuo foi de 0,4%. Essa retração foi puxada principalmente pelos serviços de informação e comunicação (1,7%). Já os serviços prestados às famílias (1,4%), como restaurantes e hotelaria, e o de transportes (0,5%) tiveram resultados positivos.

Embora o resultado geral seja negativo, as atividades turísticas apresentaram crescimento de 4,8% em março e se recuperaram das perdas de 4,2% em fevereiro com destaque para São Paulo (3%), Rio de Janeiro (7,9%), Distrito Federal (18,2%) e Santa Catarina (12,2%). O transporte aéreo aumentou 12,2% no mesmo período após queda de 15,8% em fevereiro. Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, é preciso levar em consideração a base de comparação baixa do mês anterior. “Mas, o Carnaval certamente teve um peso positivo nas viagens de avião”, pontuou.

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