Sete pessoas são acusadas de 'assassinato com intenção eventual' pela morte de Maradona
Entre os acusados estão o neurocirurgião Leopolgo Luque
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A Procuradoria-Geral da República de San Isidro, em Buenos Aires, alterou de homicídio culposo (involuntário) para homicídio simples com fraude eventual (quando a pessoa não pode ignorar as consequências de suas ações) o caso da morte do ex-jogador argentino Diego Maradona. As sete pessoas acusadas foram intimadas ontem (19), a uma instrução de investigação por suposto "assassinato com intenção eventual".
Entre os acusados estão o neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov. Se condenados, podem ser sentenciados de 8 a 25 anos de prisão.
Diego Maradona morreu no dia 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, em uma casa alugada em um bairro privado ao norte de Buenos Aires, onde se recuperava de uma operação por causa de um hematoma na cabeça.
Um relatório feito por uma junta médica formada por 20 profissionais concluiu que Maradona “teria mais chance de sobrevivência” se tivesse tido uma internação adequada e em um centro de saúde polivalente. “Levando em conta o quadro clínico, clínico-psiquiátrico e o mal estado geral, deveria ter continuado a sua reabilitação e tratamento interdisciplinar em uma instituição adequada”, insistiu a junta.
