Setor de saúde puxa crescimento no número de empresas na Bahia

Segmento registrou mais de mil novas empresas e empregou 18 mil pessoas a mais entre 2016 e 2017, diz IBGE

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Setor de saúde puxa crescimento no número de empresas na Bahia

Foto: Agência Brasil

O setor empresarial baiano voltou a crescer (0,5% ou 1.266 unidades empresariais a mais) e a empregar em 2017, mas ainda está longe de superar o saldo negativo deixado pela crise econômica. A área de saúde e serviços sociais puxou esse crescimento com 1.256 novas empresas em um ano (alta de 10,2%). 

Os números constam nas Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento cobre o universo das organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e que declararam informações às pesquisas anuais por empresas do IBGE e/ou aos registros administrativos do então Ministério do Trabalho (atual Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia).

O estudo mostra também que entre 2007 e 2017 o segmento de saúde foi o que mais se expandiu (81,6%) com 6.093 novas empresas. Dentre estas estão unidades de atendimento hospitalar; serviços móveis de atendimento a urgências; clínicas ou ambulatórios médicos e odontológicos; assistência a idosos e/ou deficientes físicos; assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química.
 
As 1.266 novas empresas na Bahia entre 2016 e 2017 representaram o terceiro maior aumento absoluto do país, onde, em média, o número de unidades locais de empresas caiu 0,3%, no mesmo período. Entretanto, em 2017 o setor empresarial baiano estava 6,9% menor do que em 2013, quando havia atingido seu maior porte (273.238 unidades). De 2013 a 2017, 18.877 unidades locais de empresas foram fechadas na Bahia.

Ocupação

O setor de saúde dividiu a segunda maior geração de empregos com a área de educação entre 2016 e 2017 (Saúde, mais 18.172 pessoas ocupadas e Educação, mais 18.760 ocupados). A administração pública ficou em primeiro lugar neste quesito com mais de 51 mil pessoas ocupadas (51.086) no mesmo período. 

Após dois anos seguidos de queda, o número de pessoas ocupadas no setor empresarial baiano voltou a apresentar resultado positivo em um ano e avançou (2,9%), passando de 2.400.101 para 2.470.860 trabalhadores.

Em termos absolutos, os quase 70,8 mil trabalhadores a mais neste período foi o segundo maior saldo positivo dentre os estados, atrás apenas de Minas Gerais (+ 225.864 pessoas ocupadas). O total de ocupados nas unidades empresariais baianas, em 2017, ainda era, porém, 4,7% menor que em 2014 (2.594.727), quando o emprego empresarial atingiu o seu pico no estado, o que representa uma perda líquida de 123.867 trabalhadores.


 

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